domingo, 25 de setembro de 2011

Preguiça

Rio, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, 11/8 a 27/10/2011

Por que a preguiça? A pergunta é na exata proporção da importância de uma atividade esquecida, pois classificada, irrefletidamente, como inatividade. Na exata proporção em que se aceita a preguiça, tão prontamente, indexada entre os pecados capitais (o termo, aqui, em ambos os seus sentidos), ao mesmo tempo em que se marginaliza toda uma linhagem reflexiva que quis dar ao tempo outro sentido (pois, enfim, é disso que se trata) – “tempo” avesso a sentidos, em que o pensamento assume novo tom: o sem finalidades, e, não por isso, menos criador; não, pelo menos, segundo Tales, Sêneca, Platão, Aristóteles, Montaigne, Jean-Jacques Rousseau, Charles Baudelaire, Paul Lafargue, Walter Benjamin, Bertrand Russel, Wittgenstein, Michel Foucault...

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