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segunda-feira, 20 de abril de 2015


















Projetos de pesquisa - Links Dropbox
Mostrar e demonstrar a diferença  1998-2002
Dos modos do aparecer  2002-2009
Sobre a teoria platônica da imagem 2009-2012
A questão filosófica do prazer   2013-2015

Textos diversos
CHERNISS - The riddle of the early Academy, (1945) 1962.
CHERNISS - The philosophical economy of the theory of ideas, 1936.
CURD - A presocratics reader, 2011.

FREUD - Além do princípio do prazer. Resumo Patrícia Lucchesi.
MARQUES. O inesperado - handout - 2015.
MARQUES. Relendo o frag. 4 de Parmênides - 2009.
PLATÃO. República IX. Trad. M. H. Rocha Pereira.

FOUCAULT / CHOMSKY - Sobre a natureza humana, 1971
DRUMMOND - O mito
MARQUES - São Francisco na cabeça. 2001.

LOPES - A dificuldade de Trasímaco (...). Kléos, 1997.

MARQUES - Prazer e loucura no Filebo. 2015.

CRV - Centro de Referência Virtual do Professor - SEEMG
Módulos Didáticos - Natureza e Cultura / partes 1 e 2
ver neste blog: ensino de filosofia / Postagens mais antigas / postagem do dia 22/4/2010


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

links interessantes


digital de árvore

sobre Platão
Academia.edu - Plato

sobre Empédocles
Anais de Filosofia Clássica

textos e artigos Univ. de Coimbra
Classica Digitalia

preview de artigos em epistemologia
Cambridge - Episteme

doutorado em filosofia antiga em Munich

solo de violão
Estas Tonne

Maria Rita Kehl
O fio que dá sentido à vida

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

cavernas

diferentes versões da imagem da caverna, proposta por Sócrates no livro VII da República (514A-517E) de Platão, como elemento para se pensar a educação dos seres humanos ...


















quinta-feira, 5 de julho de 2012

Eutidemo

Pois, a luta que lhes restava por exercer, essa agora eles realizaram plenamente, de modo que ninguém será capaz de sequer erguer-se contra eles, de tal forma tornaram-se hábeis em lutar com palavras (ἐν τοῖς λόγοις μάχεσθαι) e em refutar completamente o que, a cada vez, é dito, de forma semelhante se for falso e se for verdadeiro. Eutidemo 272A5-B1.

PLATÃO. Eutidemo
Links ...
NOGUEIRA, Adriana F. Ambiguidades no Eutidemo de Platão. In: Otium e Negotium. As antíteses na Antiguidade.

Yahoo. Como Platão critica a erística dos sofistas no diálogo Eutidemo?


SANTOS, José Gabriel Trindade. Resenha de: PLATÃO. Eutidemo. Trad. Adriana F. Nogueira. Lisboa: INCM, 1999. Disputatio 8 (2000)  p.62-66.


Platão e sua tradição. João e Murilo Cardoso de Castro, UFRJ

Palpacelli, L. Um exemplo de escritura protréptica. Archai 6 (2011) p.45-61.

. Texto grego / inglês - Perseus digital library. Tufts University.

. CHANCE, Thomas H. Plato´s Euthydemus. Analysis of what is and is not philosophy. Berkeley, Los Angeles, Oxford: Univ. of California Press, 1992. Link para um estudo completo do Eutidemo, em inglês.

. No xerox da FAFICH, abri uma pasta intitulada Leitura do Eutidemo, na qual vou passar a incluir diversos textos. Acesso no computador do xerox: Filosofia - Graduação - Leitura do Eutidemo - Marcelo Marques

Bibliografia
Edições, traduções

PLATÃO. Eutidemo. In: Platão. Diálogos. Trad. C. A. Nunes. Vol I e II. Belém: Universidade Federal do Pará, 1980.

PLATÃO. Eutidemo. Trad. Adriana M. M. F. Nogueira. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1999.

PLATÃO. Eutidemo. Trad. Maura Iglésias. Rio de Janeiro: Ed. Puc-Rio; Loyola, 2011.

PLATON. Euthydème. Trad. M. Canto. Paris: G.F.- Flammarion, 1989.

PLATONE. Eutidemo. Trad. Fernanda D. Caizzi. Milano: Ed. Bruno Mondadori, 1996.

Comentários

ALCOFORADO, P. A erística segundo Platão. RevistaFilosófica Brasileira 3 (1988) p.183-187.

ANNAS, Julia. Virtue as the use of other goods. In: IRWIN, T. NUSSBAUM, Marth. (Eds.) Virtue, Love and Form. Edmonton: 1994.

BRANDÃO, Jacyntho L. O jogo e o labirinto no Eutidemo. Revista Filosófica Brasileira 3 (1988) p.23-48.

BUCCELLATO, M. La Polemica antisofistica dell'Eutidemo e il suo interesse dottrinale. Rivista Critica di Storia della Filosofia 7 (1952), 81-103.

BURNYEAT, M. F. Plato on how to speak what is not: Euthydemus 283a-288a. In: CANTO-SPERBER, M.; PELLEGIN, P. (Ed.) Festischrift for Jacques Brunschwig. Paris: Belles Lettres, 2002.

DE VRIES, G. J. Notes on some passages in the Euthydemus. Mnemosyne 25 (1972) p.42-55.

FESTUGIERE, A. J. Les trois protreptiques de Platon. Euthydème, Phédon, Epinomis. Paris : Vrin, 1973.

FRIEDLANDER, F. Platon. Berlin : De Gruyter, 1928-1930.

GILL, Cristopher. Protreptic and dialectic in Plato´s Euthydemus. In: ROBINSON, Thomas; BRISSON, Luc (Ed.). Euthydemus. Lysis. Charmides. Proceedings of the V Symposium Platonicum. Sankt Augustin: Akademia Verlag, 2000.

IGLÉSIAS, M. Antístenes, Protágoras e Parmênides no Eutidemo de Platão. In: Alcoforado, P. (Org.) Filosofia Grega. Anais do I Encontro Fluminense de Filosofia. Niterói / Belém: EDUFF / UFPA, 1989, p.15-38.

MARQUES, Marcelo P. A significação dialética das aporias no Eutidemo de Platão. Revista Latinoamericana de Filosofia XXIX, 1 (2003) p.5-32.

McCABE, Mary Margareth. Developing the good itself by itself: critical strategies in Plato´s Euthydemus. Plato. The internet journal of the Internet Plato Society 2 (2002). Disponível em: http://gramata.univ-paris1.fr/Plato/article20.html.  Consultado em 4/7/2012.

MERIDIER, L. Notice. In: Platon. Oeuvres Complètes. t. V. Ion. Menexène. Euthydème. Paris: Les Belles Lettres, 1949, p.109-142.

NEHAMAS, Alexander. Eristic, antilogic, sophistic, dialectic: Plato´s demarcation of philosophy from sophistry. History of Philosophy Quarterly 1 (1990) p.3-16.

ROBINSON, Thomas; BRISSON, Luc (Ed.). Euthydemus. Lysis. Charmides. Proceedings of the V Symposium Platonicum. Sankt Augustin: Akademia Verlag, 2000.

SCOLNICOV, Samuel. A filosofia da linguagem de Eutidemo. Hypnos 6 (2000) p.144-153.

SPRAGUE, Rosamond K. Plato´s use of fallacy. A study of the Euthydemus and some other dialogues. London: Routledge and Kegan Paul, 1962.

SPRAGUE, Rosamond K. Parmenides’ sail and Dionysodorus’ox. Phronesis 12 (1967) p.91-97.

SPRAGUE, Rosamond K. A platonic parallel in the Dissoi Logoi. Journal of the History of Philosophy 6 (1968) p.160-161.

SPRAGUE, Rosamond K. Some platonic recollections. In: PRESS, G. A. (Ed.) Plato´s dialogues. Savage: Rowman & Littlefield Pub., 1993, p.249-258.

STRAUSS, L. On the Euthydemus. In: Studies in platonic political philosophy. Chicago / London: The University of Chicago Press, 1983, p.67-88.
TAYLOR, A. E. Euthydemus. In: Plato. The man and his work. London: Methuen & Kamp Co. Ltd., 1927, p.89-102.


segunda-feira, 9 de abril de 2012

seminário UFPA, Belém - abril 2012


Seminário de Filosofia Antiga
Prazer e Reflexão em Platão
Prof. Marcelo P. Marques, UFMG

19/4, 14 -18h
. Protágoras 348D-360E – coragem e prazer
. República IX 571A-592B – o tirano não sabe ter prazer

20/4, 14 -18h
. Filebo
11A-14B; 20B-23B - a vida mista é a vida feliz
14B-18D; 18D-20B - a dialética necessária para se pensar o prazer
31B-55A - análise dos prazeres
55D-59D - análise das ciências 


textos
. Protágoras - divisão do diálogo
. Protágoras - anotações
. República IX - divisão do diálogo
. sobre República IX - MARQUES, M. P. A encenação do poder tirânico. Sobre República IX. In: PALUMBO, Lídia (A cura di) Lógon didónai. La filosofia come esercizio del render ragione. Studi in onore di Giovanni Casertano. Napoli: Loffredo Editore, 2011, p.539-561.
. Filebo - divisão do diálogo
. sobre o Filebo - MARQUES, M. P. Imagem e prazer no Filebo. In: MARQUES, M. P. (Org.) Teorias da imagem na antiguidade. São Paulo: Paulus Ed., 2012 (no prelo).

mais textos
Plato´s Philebus. Dillon. Brisson, 2010.
HUFFMAN, 1999.
DELCOMMINETTE, 2003.
MUNIZ, 2009.
CARONE, 2000.

sobre a teoria das formas em Platão
CHERNISS, 1936.


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

teoria platônica do prazer

Disciplina - Pós-Graduação UFRN - novembro 2011
Apresentação das questões principais da teoria platônica do prazer, através da leitura de passagens dos diálogos Protágoras, República IX e Filebo.

8/11 - Protágoras
9/11 - República IX
10/11 - Filebo
11/11 - Filebo

PLATÃO. Filebo. Trad. C. A. Nunes. Belém: Univ. Federal do Pará.
MARQUES, M. P. A encenação do poder tirânico.
MARQUES, M. P. Imagem e prazer no Filebo.

domingo, 28 de novembro de 2010

Banquete do Zé Celso

Artigo muito legal da Carolina Araújo, da UFRJ, sobre a montagem do Banquete pelo Zé Celso , na revista Viso. Banquete Martinez Corrêa

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Banquete - imagens

Discurso de Aristófanes falado por J. L. Balmer e com animação (em francês, no youtube)

Discurso de Diotima, falado por Irene Pappas, cena do filme Sócrates de Marco Ferrerri (em francês, no youtube)






Página de manuscrito do Banquete








domingo, 13 de junho de 2010

Ética socrática

Platão. Eutidemo 278D-283A
Anotações de leitura do 1o. discurso de Sócrates
Prof. Marcelo Marques

Platão. Eutidemo 285D-290D
Anotações de leitura do 2o. discurso de Sócrates
Prof. Marcelo Marques

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Textos sobre o Banquete

MARQUES, Marcelo P. Amor platônico? Artigo publicado na Revista Cult - Maio 2010. Uma síntese rápida do problema filosófico do amor, dito platônico, a partir do Banquete. Estruturei o texto antilogicamente: o amor é / não é um deus, o amor é / não é um sentimento, o amor é loucura / filosofia.

MARQUES, Marcelo P. O caráter antilógico da busca erótica no Banquete. In: CORNELLI, G.(Ed.) Plato´s styles and characters. São Paulo: Annablume Clássica; Brasília: Archai UNESCO Chair, 2012, p.223-240.

FINKELBERG, M. Plato´s language of love and the female. Harvard Theological Review 90, 3 (1997) p.231-261.

GONZALES, Francisco J. Interrupted dialogue: recent readings of the Symposium. Plato 8 (2008). International Plato Society.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

PLatão - diálogos

autênticos
399-390 período em torno da morte de Sócrates
01 Hipias Menor o falso
02 Laques a coragem
03 Êutifron a piedade
04 Íon sobre a Ilíada, a inspiração
05 Protágoras os sofistas, a educação, a virtude
06 Cármides a sabedoria prática
390-385 período da fundação da Academia
07 Apologia a defesa de Sócrates
08 Críton o dever
09 Lisis a amizade
10 Górgias a retórica
11 Menexeno a oração fúnebre
12 Eutidemo a erística
13 Mênon a virtude, a teoria da reminiscência
14 Crátilo a justeza dos nomes, a linguagem
385-370 período de maturidade
15 Fédon a imortalidade da alma
16 Banquete o amor, o belo
17 República a justiça na alma e na cidade, o bem
18 Fedro o amor, a alma, a retórica, a dialética
370-348 período de velhice
19 Teeteto o conhecimento
20 Parmênides o uno e o múltiplo, as formas inteligíveis
21 Sofista o sofista, o ser, o outro, a dialética, o falso
22 Filebo o prazer, a vida boa
23 Político a arte de governar
24 Crítias Atlântida
25 Timeu a cosmologia
26 Leis o sistema político, a legislação
polêmicos cuja autenticidade não é admitida unanimemente
27 Hipias Maior do belo
28 Alcibíades I da natureza do homem
29 Epinomis o conselho noturno, o filósofo
Carta VII
Cartas I-VI,VIII-XIII
duvidosos considerados como autênticos pelos antigos
30 Alcibíades II a oração
31 Hiparco a avidez pelo lucro
32 Rivais o amor pelo saber
33 Theages a sabedoria
34 Minos a lei
35 Clitofonte protréptico
apócrifos considerados como inautênticos já pelos antigos
36 Eríxias a riqueza
37 Axíoco a morte
38 Demódoco a deliberação
39 Sísifo a deliberação
40 Do justo
41 Da virtude
42 Definições

Os manuscritos contendo os diálogos platônicos
A Parisinus graecus 1807 - Biblioteca Nacional, Paris - fim do séc. IX, início do séc. X . Omont, M. Oeuvres philosophiques de Platon, facsímile, 2 vol. Paris: Ém. Leroux, 1908. Segunda metade do corpus platônico, Timeu, República e Leis. Reproducão de um arquétipo do séc. VI
T Venetus, Append. class.4, cod.I, Bibl. de São Marcos, Veneza - séc. XI . 1100, cópia do Parisinus A
t correções do T
B Bodleianus ou Clarkianus - Oxoniensis Clarkianus 39, Biblioteca Bodléiana, Oxford - fim do séc IX (895) - início do séc. X . As 6 primeiras tetralogias - reprodução de um arquétipo do século VI. Plato, Codex Oxoniensis Clarkianus 39, phototypice editus; praefatus est Thomas Guilelmus Allen; 2 vol. fo, Ludgduni Batavorum. Sijthoff, 1898.
B2 correções manuscritas do Bodleianus 39
W Vindobonensis 54 - séc. XII ? - Viena
F Vindobonensis 55 - séc. XIII ? - Viena
Y Vindobonensis 21 - séc. XIV - Viena
A ordem na qual foram classificados os diferentes escritos de Platão variou durante os séculos. Pouco após sua morte, Filipe de Oponto se teria encarregado de editar as Leis, que ele teria dividido em doze livros e complementado com o Epínomis. Uma edição acadêmica foi feita ainda na época em que Xenócrates era escolarca, ou seja, trinta anos após a morte de Platão. Um trabalho de edição e revisão foi efetuado em Alexandria por Aristófanes de Bizâncio (2570-180 aC.); nesta edição, dita Alexandrina, os diálogos foram classificadas por grupos de três (trilogias). Já a divisão em grupos de quatro (tetralogias) poderia remontar à edição anotada encomendada, em Roma, por T. Pomponius Atticus, amigo de Cícero.
Em 1483-1484, Marsílio Ficino traduz toda a obra de Platão. A primeira edição do texto grego data de 1534. Em Genebra, em 1578, Henri Estienne (ou Henricus Stephanus), o impressor do rei Henrique III, publica a edição a partir da qual foi convencionado o modo como nos referimos aos textos de Platão. Nos três tomos que compõem essa edição, cada página tem duas colunas: na da direita está impresso o texto grego, e na da esquerda a tradução latina de Jean de Serres. No meio, entre as duas colunas, encontramos cinco letras: a, b, c, d e e, que dividem cada coluna em cinco parágrafos. Essa disposição explica o modo pelo qual citamos Platão: o título do diálogo (em itálico), o número do livro (se for o caso), a página, o parágrafo (letras) e as linhas. Por exemplo: República VII 532A1-B5 , Sofista 253C6-8.
Comentários, sínteses e escólios antigos
Comentários
1. Anônimo médio-platônico – comentário anônimo ao Teeteto, de inspiração médio-platônica, que chegou-nos em papiro. Edição: Anonymer Kommentar zu Platons Theaetet (Papyrus 9782), nebst drei Bruchstücken philosophischen Inhalts (Pap. n.8; Papp. 9766, 9569), unter Mitwirkung von J. L. Heiberg, bearbeitet von H. Diels und W. Schubert, ("Berliner Klassikertext hrsg. von der Generalverwaltung der kgl. Museen zu Berlin", Herft II), Weidmann, Berlim, 1905 (sobre o qual ver a recensão de Praechter, em "Göttingische Gelehrte Anzeigen", 171 [1909], p.530-547, agora em Kleine Schriften, Herausgegeben von H. Dörrie, Hildesheim, 1973, p.264-281).
2. Calcídio – filósofo neoplatônico do séc. IV dC.; de sua obra, chegou-nos uma tradução (parcial) em latim com comentário do Timeu. Edição crítica: J. H. Waszink; P. J. Jensen. Timaeus a Calcidio translatus commnetarioque instructus ("Platus Latinus", vol. IV). Brill, Leiden, 1962; 1975. Bibliografia: BOEFT, J. den. Calcidius on Demons, Leiden, 1977. BOEFT, J. den. Calcidius on fate, his doctrine and sources. Leiden, 1970. WINDEN, J. C. M. van. Calcidius on matter, his doctrine and sources. A chapter in the history of Platonism. Leiden, 1959, 1965.
3. Damácio de Damasco – filósofo neoplatônico, do séc. VI d.C., último diádoco da escola de Atenas. Obras: Problemas e soluções sobre os primeiros princípios e um Comentário ao Parmênides; extratos e fragmentos da Vida de Isidoro, conservados sobretudo por Fócio; estudos recentes atribuem a Damácio o Comentário ao Filebo, antes atribuído a Olimpiodoro; boa parte do Comentário ao Fédon de Platão, também atribuído a Olimpiodoro, é agora atribuído a Damácio.
4. Hérmias de Alexandria – filósofo neo-platônico, séc. V d.C., autor de um comentário ao Fedro
5. Jâmblico de Cálcides – filósofo neo-platônico, fundador da escola siríaca; n. circa met. séc III d.C. / m. terceiro decênio do séc. IV. Por autores diversos, foram conservados fragmentos de comentários aos diálogos platônicos: Alcibíades Maior, Fédon, Crátilo, Sofista, Fedro, Filebo, Timeu, Parmênides. LARSEN, Dalsgaard B. Jamblique de Chalcis exégète et philosophe,. Appendice: Testimonia et fragmenta exegetica, Universitetsforlaget i Aarhus 1972. (reúne tanto os fragmentos dos comentários aos esotéricos de Aristóteles como os dos comentários aos diálogos platônicos) DILLON, J. M. Iamblichi Chalcidensis in Platonis dialogos commentariorum fragmenta ("Philosophia antica" 23), Brill, Leiden 1973. (recolhe o que existe dos comentários aos diálogos de Platão, traduzidos para o inglês)
6. Olimpiodoro de Alexandria – filósofo neoplatônico, séc. VI dC., discípulo de Amônio filho de Hérmias Obras: Comentário ao Fédon ( atribuição questionável; hoje atribuído a Damácio); Comentário ao Alcibíades Maior; Comentário ao Górgias. WESTERINK, L. G. The Greek commentaries on Plato's Phaedo, Vol. I: Olympiodorus. Amsterdã-Oxford-Nova Iorque: North-Holland Publishing Company, 1976. WESTERLINK, L. G. Olympiodorus commentary on the First Alcibiades of Plato, Critical texts and indices. Amsterdã: North-Holland Publishing Company,1956. WESTERLINK, L. G. Olympiodory in Platonis Gorgiam commentaira. Lípsia, 1970 (col. teubneriana).
7. Proclo de Constantinopla – filósofo neo-platônico da escola de Atenas, n.410-m.485 dC. Obras: Comentários aos seguintes diálogos: Timeu, República, Parmênides, Alcibíades e Crátilo. Teologia platônica, em 6 livros
Antigas sínteses e introduções ao pensamento de Platão
1. Albino de Esmirna - filósofo médio-platônico, séc. II d.C. Obras: Prólogo; Didascálico; De qualitatibus incorporeis, geralmente atribuído a Galeno, atualmente atribuído a Albino, por Orth.
2. Apuleio de Madaura – literato e filósofo médio-platônico, séc. II d.C. Obras: Sobre o deus de Sócrates; Em torno a Platão e sua doutrina; Sobre o cosmo
3. Diógenes Laércio – doxógrafo, primeira metade do séc. III d.C. Obra:Vidas dos filósofos, III
Escólios
1. Hermann, Platonis Diaologi, VI, p.223-396
2. Schola Platonica contulerunt atque Investigaverunt Fredericus De Forest Allen, Johannes Burnet, Carolus Pomeroy Parker, omnia recognita praefatione indicibusque instructa edidit Guilielmus Chase Greene, in lucem protulit Societas Philologica Americana, Haverfordiae in civitate Pennsylvaniae 1938.
3. M. Carbonara Naddei, Gli scoli greci al Gorgia di Platone, Bolonha 1976.
Fontes
Coleção de traduções recentes dos diálogos: Platon. Paris : GF-Flammarion.
ALLINE, P. Histoire du texte de Platon. Paris : Champion, 1915. Bibl. de l’Ecole des Hautes Etudes, fasc. 218.
CANTO-SPERBER, M. (Dir.) Philosophie grecque. Paris: PUF, 1997.
REALE, G. História da Filosofia Antiga. Vol 5. Trad. H. C. L. Vaz; M. Perine. São Paulo: Loyola, 1995.

Platão - biografia

432
início Guerra do Peloponeso
428/427
- nascimento: Aristocle / alta aristocracia ateniense
- mãe - Perictíone - prima de Critias - um dos Trinta tiranos / irmã de Carmides / pai - Ariston
- educação nobre: retórica, ginástica, pintura, poesia lírica e trágica; discípulo de Crátilo
- 3 irmãos : Adimanto, Glauco (República) e Potone, mãe de Speusipo
413
- derrota da expedição ateniense na Sicília, defendida por Alcibíades
407
- conhece Sócrates / discípulo de Sócrates por oito anos
405
- Atenas perde sua frota no conflito com Esparta
404
- sítio e capitulação de Atenas / aceita condições para paz impostas por Esparta / Estabelece-se a hegemonia espartana / Oligarquia em Atenas: apoio de Lisandro, espartano / forçam a Assembléia a designar 30 homens para restaurar a constituição tradicional: os Trinta Tiranos
403-402
- Restauração da constituição democrática em Atenas / estabilidade política
- Final da Guerra do Peloponeso: cidade empobrecida: reservas esgotadas, tesouros dos templos dissipados, fontes de renda pública desaparecidas (colapso do império ateniense), interrupção dos tributos, abandono das minas de prata, comércio do Pireu interrompido, deficiência do potencial humano, fuga de escravos.
- Platão mantém suas expectativas de participar da vida política
399
- processo e condenação de Sócrates pelos democratas
399-390
Hipias Menor, Ion, Laques, Carmides, Protágoras, Eutifron

- a condenação de Sócrates faz com que Platão perca a esperança de poder participar do regime democrático no poder
- Platão se refugia em Megara, onde vivam Euclides e Terpsion / volta a Atenas - obrigações militares / talvez tenha participado da batalha de Corinto em 394 - na qual Atenienses e Tebanos são derrotados pelos Espartanos e seus aliados
?
viagem a Cirene (possível contato com Teodoro, o matemático)
?
viagem ao Egito
390-385
Górgias, Ménon, Apologia de Sócrates, Criton, Eutidemo, Lisis, Menexeno, Crátilo
388
- 1a. viagem ao Sul da Itália
- encontro com Arquitas de Tarento, pitagórico - filósofo, matemático e político
387
volta a Atenas; funda a Academia
385-370
Fédon, Banquete, República, Fedro
377
- Atenas refaz-se - refaz muralhas e armada, mas sem muitos recursos financeiros, busca ajuda em Tebas e não consegue / paz geral entre Atenas e Esparta
370-347/6
Teetêto, Parmênides, Sofista, Político, Timeu, Critias, Filebo
369
- Luta permanente pela hegemonia política / conflitos são endêmicos na Grécia / tomada de consciência dos benfícios da paz / flexibilização das posições políticas
- aumento do uso de soldados mercenários / profissionalização / separação do militar e do político / liderança política passa a fundamentar-se na oratória (e não mais no comando militar) / freqüentes julgamentos de generais
- ascensão da Macedônia / ameaça aos interesses de Atenas
367-366
- 2a. viagem ao Sul da Itália - Dionisio II
- Díon é exilado / Platão colocado sob vigilância na cidadela de Ortygia / D II deixa Platão partir
- volta a Atenas / retoma atividades na Academia / Aristóteles na Academia
361-360
3a. viagem ao Sul da Itália
- Platão quer testar a autenticidade do interêsse de Dionisio II pela filosofia
- D II não cumpre suas promessas / confisca os bens de Dion
- Platão teme por sua vida / Arquitas intercede junto ao tirano para libertar Platão
360
- volta a Atenas / Dion prepara uma expedição armada contra D II / Platão toma posição conciliatória contra o conflito armado
359-336
-336 - Filipe II da Macedônia / 354 - Demóstenes com 30 anos
346 - paz de Filocrates entre Macedonia e Atenas.
343-342 - Em Atenas: Isócrates (unir a Grécia sob Filipe contra os persas) x Demóstenes (lutar contra o bárbaro Filipe).
340 - formação da liga helênica contra Filipe
346-7
- morte de Platão aos 81 anos / estava redigindo as Leis .
- sucessão na Academia: Speusipo, Xenócrates, Polemon, Crantor e Crates

Apresentação da filosofia de PLatão

Platão - Rádio UFMG - 2006

Bloco 1
Apresentação de Platão através de obra Carta Sétima. Através do comentário da carta, o professor Marcelo Marques ilustra um Platão inserido na vida política da cidade, preocupado com um projeto pedagógico de formação do cidadão e da relação entre saber e poder. Através destes problemas propõe que compreendamos o pensamento platônico como uma tentativa de responder aos problemas concretos da comunidade política, desfazendo o chavão do filósofo refugiado num suposto "mundo" das idéias.
Bloco 2
Neste bloco são levantados os problemas psicológicos e políticos a partir dos quais, segundo Platão, devemos compreender o poder na cidade. O levantamento de tais questões faz referência obrigatória à teoria das essências inteligíveis (conhecida como teoria das ideias) e ao livro mais conhecido de Platão, a República.
Bloco 3
Introdução à imagem da caverna, utilizada por Sócrates no Livro VII da República, que trata da educação humana como dialética, refletindo sobre a condição humana e a relação entre imagem e conhecimento.
Bloco4
Este bloco, elaborado pelos alunos do PET - Filosofia, se divide em três momentos: 1 - breve leitura de um trecho do Banquete, onde Platão expõe sua versão do nascimento de Eros, deus do amor e do desejo. 2 - considerações sobre o estatuto da música no mundo grego. 3 – Reconstituições sonoras do que poderia ter sido a música grega.